Departamento de Unidades de Conservação (DEUC)

O Sistema Estadual de Áreas Naturais Protegidas do Estado do Acre – SEANP/AC (Lei nº 1.426/2001) é composto pelo conjunto de Unidades de Conservação (UCs), Estaduais e Municipais. A mesma Lei cita que as UCs Federais no Estado do Acre, as Terras Indígenas, Reservas Legais e Áreas de Preservação Permanente são reconhecidas pelo SEANP. 

O Acre possui um território com 16.422.136 hectares (ha), dos quais 7.774.440 ha, ou 47,3% do Estado é composto por Unidades de Conservação (Federais, Estaduais e Municipais), nas categorias de Proteção Integral e Uso Sustentável e Terras Indígenas (2.390.112 ha, 14,55 %), criadas para proteção e uso sustentável do bioma amazônico. As Comunidades indígenas estão representadas por 15 povos, distribuídos em 3 famílias linguísticas (Pano, Arawak e Arawa). São 17.070 indígenas vivendo em 197 aldeias, distribuídos em 36 terras, situados em 11 municípios do estado do Acre. Destaca-se ainda 3 povos isolados. 

A criação de Unidades de Conservação no Estado do Acre é ainda muito recente, e teve início no ano de 1981, com a criação da ESEC do Rio Acre. O SEANP, como política de estado, tem o objetivo de integrar a gestão das unidades de conservação, bem como garantir que o sistema de unidades proteja todos os tipos de fisionomias vegetais e ecossistemas no Estado. Visa ainda, garantir um meio de comunicação entre os diversos órgãos gestores, e o bom funcionamento deste mosaico de forma integrada, como a sua formação dentro da função de um corredor ecológico para a dispersão da fauna. 

O SEANP foi concebido a partir dos estudos do Zoneamento Ecológico Econômico que garante uma cobertura de áreas protegidas de quase metade do território estadual, e pode ser expandido para cerca de 70% do território quando contabilizadas as reservas legais de propriedades particulares e os projetos agroflorestais.

Unidades de Conservação Estaduais:

Pesquisa nas Unidades de Conservação do Estado do Acre

Os desafios da conservação impõem uma abordagem sistêmica e transdisciplinar, que apontem respostas para as principais questões que desafiam a gestão e ajude a ampliar as possibilidades de resolução de problemas e conflitos socioambientais, enriquecendo o olhar sobre as estratégias de conservação.

No caso das unidades de conservação, a realização de pesquisas favorece uma visão coletiva, com múltiplos olhares e percepções sobre um mesmo território.

Com o tempo, as demandas dos gestores, pesquisadores e dos frequentadores das Unidades de conservação por informações podem resultar em pesquisas específicas e em relações mais diversificadas, abrangendo diversas áreas do conhecimento.

Incentivar e favorecer a elaboração de pesquisas voltadas a questões de manejo e conservação, podem fortalecer espaços de diálogo, cujo desdobramentos resultem em parcerias, novos projetos de pesquisa, cooperação interinstitucional e intercâmbios. Das pesquisas podem ainda resultar recomendações importantes para a gestão, demandas claras de novas pesquisas e documentos técnicos de suporte para a tomada de decisão.

Se você tem interesse em desenvolver pesquisa nas Unidades de conservação Estaduais, siga os passos a seguir indicados:

  1. Formulário de pesquisa (baixe aqui) https://sema.ac.gov.br/wp-content/uploads/2021/07/TEXTO-SITE-SEMA-PESQUISAS_20210703-1-1-1.docx
  2. Projeto em formato digital
  3. Comprovante de registro no SISBIO (caso envolva coleta de material biológico)
  4. Registro CONEP (caso envolva pesquisa com seres humanos)
  5. Submissão do conjunto de documentos acima através do e-mail: gabin.sema@gmail.com e sema@ac.gov.br

Regulamentação de Pesquisa Científica nas Unidades de Conservação Estaduais

(baixe aqui) https://sema.ac.gov.br/wp-content/uploads/2021/08/regulamenta-pesquisa-12.pdf

Parques Estaduais (PE)

Áreas de Proteção Ambiental (APA)

Florestas Estaduais (FE)

Áreas de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)

Veja mais sobre as Áreas Naturais Protegidas: